12 de agosto de 2014

O amor enjoa-me. Agora, o amor enjoa-me. Apesar de estar apaixonada, detesto falar em amor.
O amor não fala, não escreve. O amor enjoa mesmo, irrita-me.

Para a minha avó, um cão

6 de abril de 2014

Tenho que deixar de procurar coisas que me magoem, que me destruam psicologicamente e encontrar, no mundo, a paz. A paz de mão dada com as amizades femininas que possuo neste momento, não sei o que é o amor e cada vez mais me confunde. Sinto-me gelada, por baixo de um abismo, à procura do que não deve ser encontrado. Sinto-me tão fraca, tão doente. Tão vazia.

2 de abril de 2014

Ás vezes, quando ouço o meu amigo Daniel, a falar do grande amor da vida dele, apaixono-me pelo amor, vezes e vezes sem conta e pergunto-me se devia aprender a amar como ele, ou como ela o ama, se ama.
Apaixono-me irreversivelmente sem dar conta e isso desgasta-me, desgasta-me a minha incapacidade de amar. Há quem me diga que é normal, eu não acho. Afinal, quem vive sem amor? Sem amor decapitado pela janela entreaberta de um regaço? Sinto-me desolada... E a verdade é que não me devia sentir assim.
Sinto-me incessante, como se ninguém à minha volta me merece e tenho tanta gente com tanto encanto. Abato-me, abato-me sobre a pedreira das minhas lágrimas à solta e mãos sufocantes agarram todas as oportunidades para as verem deslizar por entre a fraca cimentação. Cobardes. Egoístas. Porque é um tão amarga prazer para vocês verem o meu sangue sujar as vossas mãos. Não vos é suficiente toda a forma com que vocês me amassam os ossos e perfuram as minhas entranhas à procura do devassamento? Não encontram nada, tudo se varreu. Deixei-me de ser o mapa dos meus sonhos e sou apenas um recanto de existência, podem parar de me destruir e posso até eu parar de me auto-destruir. Acho que no final já sinto lágrimas.
E quando o Daniel termina o discurso dele, eu não sei muito mais que lhe deva dizer, ele sabe mais que eu, afinal, toda a gente sabe.

9 de fevereiro de 2014

Nove de Fevereiro de Dois Mil e Catorze, que é feito do sol? Fugiu, suponho.
A avó de uma amiga minha morreu à pouco tempo, ela está desolada, mas ninguém parece querer saber. Não sei onde mora, não consegui usar a minha amabilidade  de lhe ir oferecer uns chocolates e uma palavra amiga, eu, eu e a minha mania de deixar que os outros dominem a minha vida, triste.
Tenho saudades de dançar, de sentir aquela fulminante vontade de estar em palco e de lançar os movimentos de forma coordenada com as outra bailarinas e sentir a música a percorrer a minha pele, a esfriar-me. Que saudade, triste.
Tenho vontade de estudar e não tenho, parece que a vontade desaparece quando me sento na secretária, parece que ela não gosta lá muito de mim, mas sinto-me na obrigação de construir um futuro porque ninguém o vai construir na minha vez.
Sinto-me muito cansada, com vontade de dormir e nunca mais acordar, custa-me muito enfrentar toda a semana, aquele frio, aquela chuva que me deixa desagradável, aqueles berros e aquele vento a desvairar-me o cabelo. E sermões. E coitado do meu director de turma, não o vejo à semanas, ele não merece encontrar-se na situação em que se encontra, gosto muito dele, apoia-me muito.
Felicidade extrema após receber o teste de matemática, cheguei à positiva, com muito esforço, ando a aprender a raciocinar, bem que preciso de resolver certos problemas, não matemáticos mas a nível de vida pessoal.
Voltei à minha formação, saudades da Soraia, da Joana e da Rita, tão boas pessoas que conheci, com inspiração, com vontade e com as veias repletas e desejosas de sucesso, pessoas com objectivos, de facto, encantadoras! Estou ansiosa para saber qual será o meu papel no meio disto tudo, e fiquei radiante com a nova aprendizagem de métodos de relaxamento, absorvi tudo e apontei no meu bloco de notas, espero ajudar o meu grupo de Português e Teatro da escola a relaxar e a preparar a voz para as suas maiores falas. Espero que para o ano me deixem ficar com a direcção e coordenação do departamento de Teatro, sei que a professora Idalinda tem imensos planos para mim e para o meu sucesso.
Sinto-me mais realizada ao longo do tempo e isso está a mostrar-me o que realmente é mais importante na vida.

22 de dezembro de 2013


Merry Christmas everyone❤️❤️❤️❤️


Parece que é Natal, estou certa?
Ora bem, se tu, Pai Natal, existes, hoje eu peço-te algumas coisas... Tais como, uma Canon, um casaco novo, umas calças de ganga justas, umas botas com um tacão suficientemente alto, um ratinho castanho, alguns vernizes, um cachecol grande e fofo, uns bons livros ..., ah, e um estojo novo da Hello Kitty. Pedia-te também menos uns kgs e um aparelho. Pedia-te uma boa média e uns exames razoáveis. Pedia-te uma saúde fértil para a minha família e para os meus amores. Pedia-te felicidade. Pedia-te um balde de beijos. Pedia-te um amor verdadeiro e amizades eternas.
E depois, podia pedir-te que o meu futuro noivo me oferecesse um cachorrinho, um golden retriever, daqueles cheios de glamour, como eu, percebes isso? 
E daqui a uns doze anos, Pai Natal, talvez te pedisse um bebé, sim, um bebé só meu. Não me importa o sexo, apesar de adorar ter um menino para lhe chamar Duarte, mas, não me importa o sexo. Só quero um bebé, uma criança. Só quero ser mãe para dar todo o meu amor a alguém que realmente pode ser eternamente meu, esteja onde estiver. Alguém a quem eu dei à luz. 
Ao longo da minha vida, ainda tenho muito que te pedir Pai Natal, como vês, portanto, este ano, só te peço que deixes que a pessoa que me guia, que me quer bem, continue a olhar por mim, lá de cima.
E, meu querido, desejo-te tudo de bom. Boas entregas. Um beijo, porque dos teus não quero, tens bigodes, fazem cócegas. 

BOM NATAL E BOM ANO NOVO AMORES !