21 de dezembro de 2011

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A mais bela canção é escrita num lenço de papel simples.
Provei do café, parecia amargo mas lentamente tomou conta das glândulas da minha língua e o intenso sabor apoderou-se da minha alma. Gosto de café.
A vida dá voltas redondas, a vida escreve-se lentamente sozinha, caminha sozinha e não tem medo. É solitária.
Esqueci os planos, porque não vale a pena traçar um caminho se há quem o trace por nós.
Questões? Há, aquelas que assemelham a perguntas retóricas. 
Não se trata de incógnitas. Trata-se da vida, trata-se de uma canção.
Aproveitar as letras, aproveitar as batidas.. É raro quem o sabe fazer. Não conheço ninguém assim.
Cada dia que passo encontro mais nódoas na alma das pessoas que me rodeiam, e no coração são buracos maiores que o mundo. Não gosto. Acho que ninguém gosta.
Debruço-me na minha varanda, o vento corre, o vento desliza sobre os meus ombros, o vento sussurra-me.. Acendo o cigarro levo-o à boca como o outro finge não o fazer e o vento? Apaga-me o cigarro. 
Como a vida, por vezes, me apaga um sorriso.  

2 comentários:

Mary Jane Doe disse...

ahah não eras capaz :) o meu já tem uns bons 4 anos :b

vera sofia disse...

gostei :)