23 de agosto de 2011

DOIS CORAÇÕES A BATER NUM SÓ; parte 6.

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Encontrava-me quase a beija-lo, sentia o hálito dele nas fases do meu rosto e os lábios dele, tocaram nos meus, num encaixe arrevesadamente perfeito.
Quando o consolo do beijo acabou, olhei-o nos olhos..
«isto não devia..., é melhor.., eu, casa e..»
Senti o leve dedo dele na minha boca, a mão dele na minha anca e o jeito sereno quando me puxava para si..
«shuuu, não digas nada..»
Voltou a beijar-me, voltei a sentir o coração dele, e as minhas mãos a desfazerem-se nos cabelos dele.
Ele deitou-me naquela areia tão macia, a noite cobria-nos, o fundo do meu coração era o ar que nos alimentava, estava quente, estava perdida cada vez que os olhos dele fitavam os meus.
Quando nos encontramos mais calmos, mais confiantes, ele parou.
«és magnifica.»
Corei de vergonha, corei de timidez, estava perpétua.
«és um mundo e não sabes como os teus olhos me encantam, não sabes Duarte.»
«os teus olhos são o alimento do meu amanhecer.»
Abracei-o a mim. 
«eu perdi tanta coisa, tu percebeste isso, foste escolhido para mim..»
«eu vou ficar sempre contigo Ana, juro.»
Fechei os olhos, estava a viver um sonho acordada, subitamente quase adormecia.
«Ana?»
«Duarte?»
«temos de ir, já é tarde..»
«vamos..»
Levantei-me um pouco tonta e o Duarte estendeu-me a mão, entrelaçamos os dedos e sorrimos harmoniosamente.
«corres?»
«vamos Duarte!»
Comecei a correr na areia.
«Ana! Calma»
Rimos os dois e subimos para a mota, ele não falava simplesmente apertava as minhas mãos sempre que a estrada era mais calma e eu apertava-o para mim. 
Quando chegamos ele pegou em mim e pousou-me no chão.
«prometes que sonhas comigo?»
«eu já sonhava quando era pequena.»
Ele sorriu, beijou-me a cara e depois desapareceu no fundo da rua.
Entrei em casa, corri as escadas e atirei-me para cima da cama. Já nem precisava de fumar para adormecer.
Meti-me no meio dos lençóis e passado pouco tempo recebo uma mensagem. 
«Amanhã, vou-te buscar às nove e meia da manhã ouviste? 
amo-te princesa,
um beijão,
Duarte.»
Pus o telemóvel no peito, fechei os olhos, respirei fundo e disse: obrigada Avó.
Pousei o telemóvel na mesinha de cabeceira, voltei a fechar os olhos e desta vez adormeci..


{espero  que gostem riquezas, eu sei, esta pequeno,
mas não vos quero falhar.
ly.}

7 comentários:

carina disse...

gostei imenso

Escritor da Paz disse...

Ooooh tão romântico!*.* Continua a escrever assim, gostei muito! Também te vou passar a seguir. ;)

carina disse...

não tens de quê:))

carina disse...

oh tu também. e obg:)

Anónimo disse...

Adorei querida *.*

Anónimo disse...

Vai mudar mas não tanto assim. Tal como tu vais mudar.
Ele pode ser tudo para ti e ter filhos. Tens de ficar feliz por ele (:

Escritor da Paz disse...

De nada : )